FAUSTINO SANTOS
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Por que fotografia de filme e impressão ótica?

4/5/2022

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Imagem de uma impressao optia em Silver Gelatin.
A fotografia de filme não é melhor ou pior que a fotografia digital, são simplesmente ferramentas diferentes, processos diferentes e, conseqüentemente, experiências diferentes.

A diferença na experiência da fotografia de filme e digital não está apenas no processo de fotografar, manipular e imprimir a fotografia, mas também na observação e apreciação do resultado da impressão.

Com a tecnologia, aplicativos móveis e editores de fotografia computadorizados podem imitar a aparência da fotografia de filme, mas a impressão a tinta de impressora apartir da câmera digital não tem a mesma sensação visual e experiência que obtemos com a impressão óptica em papel de gelatina com prata, e imagem partir de um filme negativo. É claro que para se perceber realmente a diferença, e experimentar a diferença, é preciso primeiro ter o costume de aprecia-la para analisá-la, pois a diferença não está em algo que se possa identificar na imagem e apontar para outra pessoa com o dedo; é algo que se sente com os olhos e literalmente se sente como o corpo (emoção). O mesmo é verdade sobre a experiência de qualquer obra de arte. Não temos a mesma experiência de olhar para uma pintura através de uma tela, por exemplo, porque na tela não estamos olhando para o "canvas" e tinta - e assim não podemos sentir sua textura, massa e pressão - mas olhando para pixels em uma tela plana. Não é de se admirar que as pessoas acostumadas a apreciar obras de arte tendam a passar mais tempo olhando para elas do que as pessoas que não estão acostumadas; elas estão vendo e experienciando algo a mais que sabem que a obra de arte tem.

Uma das diferenças mais evidentes da fotografia de filmes tem sido a gama dinâmica de filme negativo de grande e médio formato. Quanto maior o filme negativo, menos a impressão é ampliada quando impressa, ou encolhida quando fotografada, conservando a sensação visual de tangibilidade dos elementos da imagem - a distância espacial entre os elementos da imagem. Em outras palavras, sente que os elementos da imagem são mais vivos, mais reais, mais tangíveis e menos plano. A fotografia digital tem tentado usar a tecnologia para obter experiência semelhante de filmes negativos e em alguns aspectos, como o alcance dinâmico, ela tem tido sucesso até certo ponto. No entanto, no final, ainda não estamos olhando para a mesma coisa, e portanto não estamos experimentando o mesmo, quando olhamos para a tinta impressa a partir da foto digital e quando olhamos para a papel com gelatina prateada a partir da impressão óptica.

O processo de fotografar é outro aspecto que difere a fotografia digital do filme. Este processo não é relevante apenas para o fotógrafo porque o processo é parte da mensagem; em qualquer comunicação. Veja um ator em um teatro e compare sua atuação  em um filme. Como um processo de criação diferente lhes dá experiências diferentes, a maneira como eles expressam suas artes, ambientes, ferramentas, também será diferente. A expressão do artista é o ponto principal de uma obra de arte, portanto, seu processo de trabalho - que inclui as ferramentas que ele utiliza - é relevante para a compreensão e a vivência de uma obra de arte.

O que significa para mim fotografar com filme negativo? Significa espontaneidade com minha criação e estar mais conectado com o assunto que estou fotografando. A razão para ambos é porque a fotografia com filme não tem telas de resultados instantâneos para que eu possa verificar o resultado do que estou fazendo. Sem a distração e certeza de uma tela me mostrando o resultado, sou obrigado a confiar em meus sentidos, o que significa estar mais atento aos meus sentidos, e a confiar ao meu corpo (emoção) sentimentos e ao momento, à medida que me torno mais conectado a tudo isso. As telas e ferramentas das câmeras digitais são uma distração do que estou fotografando e da minha experiência com elas, pois a atenção se torna em direção ao resultado imediato, em direção ao controle, ao invés da experiência do momento. Este resultado instantâneo e controle mata a espontaneidade, em minha experiência, e eu gosto da espontaneidade; é quando o outro Márcio Faustino em mim emerge e se expressa. O resultado na mensagem significa confiança, honestidade, exploração e descoberta.

Os fotógrafos podem se concentrar no assunto, seus sentimentos e experiências do momento também com a fotografia digital, mas o fato de ser uma escolha é muito difícil permanecer focado uma vez que o fotógrafo fica curioso sobre o resultado. Independentemente da capacidade do fotógrafo com o meio, o próprio meio interfere na mensagem. As cores têm significados e comunicam coisas, assim como o material de um trabalho: madeira, plástico, cerâmica, etc. Os diferentes meios também têm diferentes capacidades e limitações. Como disse McLuhren: "O meio é a mensagem". A escolha da fotografia de filme é uma escolha de comunicação relacionada à mensagem que o artista quer transmitir. Eu também fotografo com fotografia digital, mas para diferentes tipos de trabalhos.

Tudo isso é para dizer que a fotografia de filme não é meramente uma nostalgia, se é que é de alguma forma. Escolher entre fotografia digital e fotografia de filme é como escolher entre pintura a óleo e pintura acrílica. A pintura a óleo é uma tecnologia mais antiga e a pintura acrílica tem muitas vantagens, como a secagem rápida. Muitos pintores ainda preferem pintar com tinta a óleo, não apenas pela nostalgia, mas porque ela tem uma experiência diferente da do acrílico. Esta é a razão pela qual a fotografia de filme está viva entre os artistas.

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Subindo escadas em direção a Hamburgo Rathaus

28/8/2020

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Foto por Marcio Faustino
Esta fotografia foi tirada das escadas da estação de metrô Rathaus em Hamburgo (Alemanha). Na parte de cima da foto, vemos as Torres da Rathaus (Torre da Prefeitura) se esticando em direção ao céu.

Aqui, mais uma vez, o efeito da grande ângular que amplia a parte das escadas que está próxima a nós, cria uma sensação de convite ao caminho das escadas para dentro da imagem.

Na foto encontramos muitas linhas cruzando diagonalmente em direção ao centro da imagem onde encontramos a torre: os corrimaos e a borda lateral das escadas, a parte superior das escadas e a parte superior do edifício Rathaus no lado superior esquerdo da imagem. Todos eles trabalham criando uma linha imaginária para nossos olhos que funciona como um caminho para eles, convidando nossos olhos a olhar de volta para a torre sempre que passamos nossos olhos sobre a imagem.

Eu também gosto da sensação misteriosa da cena, com a torre meio escondida atrás do edifício também, criando esta curiosa sensação de desejo de subir as escadas para poder ver mais. O contraste da luz e das sombras também ajuda com tais sentimentos misteriosos.

A cena também me faz lembrar a experiência do efeito de sonho que nada é muito claro e as formas são confusas.

É interessante pensar que nossa cultura visual tende ao visual pornográfico; o visual que expõe tudo em todos os seus detalhes. É um aspecto visual que tem sua atratividade, mas não deixa muito espaço para a imaginação do espectador e sua experiência pessoal da cena. Esta é a razão pela qual eu tenho tendência para a linguagem visual clássica.

A fotografia pinhole como esta (foto tirada sem lente), ajuda com tal efeito imaginativo porque tem, naturalmente, um foco suave, por não ter lentes para fazer formas altamente definidas.

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Prefeitura de Hamburgo se Esticando em Direção ao Céu

27/8/2020

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Foto por Marcio Faustino
Esta é uma fotografia pinhole (uma fotografia feita sem lente) da Prefeitura de Hamburgo e sua fonte.

Gosto de como o prédio se estica em direção ao céu como se estivesse estendido acima de nós, o espectador tem uma espécie de cenário fantasmagórico.

A imagem em preto e branco transmite uma sensação de passado e frieza. Tal sensação de frieza é sentida através do edifício e expressa por sua própria arquitetura antiga, assim como realçada pela neve branca e pelo contraste do céu cinzento.

As bordas esticadas da foto, criadas pela imagem em super rande ângular, tem uma sensação dinâmica, como se estivéssemos nos aproximando ou distanciando o edifício, ou, como se o edifício estivesse se aproximando ou se distanciando de nós.

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É Necessário Nudez na Arte e na Fotografia?

24/8/2020

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Foto por Marcio FaustinoModelo: Lareina Slight. Foto por Marcio Faustino.
​Não faz mal quando o público em geral critica ou não entende o significado de algumas fotografias, mas é estranho quando aqueles que deveriam estar cientes de fotografias ou linguagem visual sentem falta do significado estético de uma boa representação sobre o nu.

"O nu é necessário?" perguntou um fotógrafo. "Acho que você pode tornar uma foto atraente sem que a modelo esteja nua", disse ele.

Há muitos tipos de fotografias de nus. Algumas são feitas para serem sexualmente atraentes e outras não. Na verdade, é muito mais fácil tornar uma mulher sexualmente atraente usando acessórios e roupas que ajudam a exaltar suas características corporais do que representá-las puramente nuas, que só podem confiar nas poses e na forma real do corpo para exaltar suas características corporais.

Tudo em uma representação visual tem um significado. Através de um modelo vestido você pode contar, ou pelo menos ter uma idéia, sobre a época, gosto, idade, cultura, classe social e até mesmo personalidade da pessoa fotografada ou de quem o fotógrafo está tentando representar, apenas pela roupa. O mesmo com a maquiagem, a localização e os gestos.

Quando você quer se concentrar apenas na forma corporal, textura e expressão, tudo o resto se torna um ruído, ou uma distração. Mesmo as cores, em muitas circunstâncias dão significados e se tornam distração quando você quer se concentrar nas formas e na textura. É por isso que imagens em preto e branco são muitas vezes necessárias, assim como imagens nuas.

Não quero dizer que os trabalhos focados na expressão corporal e nas formas têm que ser nus. Há muitas maneiras de tentar fazer isso com roupas apropriadas. Mas com as roupas não será possível representar e apreciar a forma e a textura do corpo completo e natural.

Isso também não significa que tem que ser um nu frontal de corpo inteiro, porque o nu frontal também é freqüentemente uma distração, dependendo do nível de apreciação, tema e da maneira como é representado. Será uma distração para aqueles que não estão acostumados a ela.

Em outras palavras, nem todo nu ou mesmo a representação do nu frontal significa ser erótico ou pornográfico. Também podemos ter certeza de que existem muitas imagens eróticas e até mesmo imagens com sugestões pornográficas em todos os lugares que olhamos em nossa vida diária através de anúncios na TV, revistas e outdoors que aparentemente vendem serviços e produtos, mas afinal eles realmente vendem estilo de vida, que também incluem atração sexual idealizada e poder sexual. Muitas vezes é muito explícito para parecer verdade, então aceitamos ou simplesmente ignoramos.

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Sobre a Nudez

31/7/2020

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Modelo Lareina Slight. Foto por Marcio Faustino.Modelo Lareina Slight. Foto por Marcio Faustino.
Uma vez tive um colega brasileiro com quem eu dividi um apartamento em Dublin e ele tinha acabado de chegar na Irlanda. Em uma de nossas primeiras conversas ele me falou sobre as "prostitutas" no bairro boêmio chamado Temple Bar. Fiquei surpreso porque depois de alguns anos morando perto do Temple Bar, nunca vi uma trabalhadora do sexo. Durante a conversa, percebi que as mulheres a que ele se referia, como trabalhadoras sexuais, eram apenas mulheres usando mini-saia – que é um traje comum na Irlanda e no Reino Unido, mesmo durante o inverno. Para o recem-chegado do Brasil, mulheres mostrando mais pernas do que ele estava acostumado a ver em público tinham uma associação automática à prostituição.

Nas minhas primeiras semanas em Freiburg na Alemanha, quando eu estava procurando um lugar para morar, eu estava comendo em um bar com minha mãe quando um grupo de 5 homens se juntou à nossa grande mesa. Durante a conversa eles aprenderam que somos brasileiros e nos disseram com um grande entusiasmo que iriam passar as férias, no mês seguinte, no Brasil. Depois de um tempo perguntei a um deles, que não compartilhava do mesmo entusiasmo que os outros, se ele iria passar suas férias também no Brasil. Ele respondeu com um gesto de mostrar seu anel de noivado no dedo. Na hora pensei que ele estava sugerindo que seus amigos estavam indo para o Brasil com intenções sexuais, especialmente porque o turismo sexual no Brasil é muito comum e muitas pessoas na Alemanha têm a imagem forte da mulher brasileira como sendo fácil de levar para a cama – já que os brasileiros são muitas vezes muito atraídos por estrangeiros. Talvez eu tenha interpretado mal seu gesto, talvez ele estivesse apenas dizendo que não é tão livre para viajar como seus amigos que são solteiros, por causa das responsabilidades familiares, mas eu não pude deixar de pensar em turismo sexual através de sua mensagem silenciosa.

Acho interessante o fato de que entre o Brasil, Irlanda e Alemanha o primeiro é o mais conservador e moralista quando o assunto é a nudez, que é uma falsa moralidade para protegê-los de suas próprias mentes sujas. Diferente da Alemanha com muitos parques e saunas onde as pessoas podem passar seu tempo – por conta própria, com amigos ou com suas famílias – completamente nuas. Durante o verão alemão crianças correm e brincam completamente nuas em seus jardins, enquanto no Brasil os pais se preocupam com as partes privadas de suas crianças, ou mesmo com a roupa íntima, sendo expostos em público. No Brasil existem algumas praias isoladas com áreas nuas, mas em geral a nudez não é tolerada ou permitida - nem mesmo o topless em relação às mulheres. No Brasil, a nudez está automaticamente associada à provocação sexual. A Irlanda e o Reino Unido não têm a cultura do nu ao ar livre ou da sauna como nos países nórdicos, mas ninguém se importa com as mulheres mostrando sua pele. Uma vez uma mulher nua, andando nas ruas do Reino Unido, foi parada por um policial, não para repreendê-la, mas, para informá-la sobre a lei dizendo que estar nua em público não é uma ofensa mas se alguém reclama por se sentir ofendido então a nudez dela se torna uma ofensa.

Qualquer lugar de banho é suposto ser um lugar onde as pessoas não precisam usar roupas. No sul da França, onde costumava ser comum as pessoas ficarem nuas nas praias, cadavez mais pessoas, e especialmente as mulheres, se sentem menos confortáveis com a nudez por causa da nova geração de homens jovens que automaticamente associam mulheres nuas como um sinal de "disponibilidade para o sexo". As mulheres, então, tornaram-se vítimas mais freqüentes de assédio.

Quando comecei a fotografar, na Irlanda, era sempre fácil encontrar pessoas para fotografar, especialmente mulheres. Logo tive minha primeira sessão fotográfica de boudoir que, para minha surpresa, terminou como sessão fotográfica de nus. Foi uma mulher que me contatou procurando por fotos sensuais, mas durante a sessão fotográfica ela se sentiu confortável o suficiente para apenas tirar suas roupas e continuar a fotografar nua. Graças a ela eu tinha fotos para meu portfólio, o que me trouxe mais mulheres querendo fotos nuas, especialmente depois que eu desenvolvi uma linguagem visual clássica com fotos com filme negativos que as pessoas se sentiram atraídas. A maioria das pessoas associa a fotografia nua à pornografia – qualquer coisa pode ser transformada em pornografia de fato, requer apenas imaginação e intenção do espectador[1] – mas não é como eu vejo meu trabalho. Como homem, estou naturalmente interessado na beleza e no corpo das mulheres, mas isso não significa que eu tenha a visão sexual sobre as pessoas que fotografo por estar nu, mas o contrário; tenho um grande respeito pelas pessoas que confiam em mim e em meu trabalho, já que a maioria das minhas sessões fotográficas são apenas eu e a modelo.

Algumas pessoas, especialmente no Brasil, rapidamente me perguntam se eu durmo com os modelos que fotografo, ja que elas não conseguem deixar de associar a nudez à atividade sexual. A nudez, ao invés disso, dá às pessoas uma sensação de liberdade. Fotografei apenas dois homens nus e ficou mais evidente o entusiasmo deles por estarem nus - e por terem uma imagem criativa da expressão de seu corpo. Mas eu percebi isso pela primeira vez quando estava fotografando uma mulher que o corpo parecia rígido durante minha direção de poses. Eu lhe disse que ela não parecia confortável e que eu não conseguia obter uma boa composição corporal dela. Ela então me perguntou se dava para eu ver suas partes privadas, ao que respondi dizendo que eu estava muito concentrado na composição corporal, iluminação, ajuste da câmera, enquadramento, foco e na narrativa da imagem que olhando para suas partes privadas nunca me passou pela cabeça. Parecia-me que suas preocupações vinham do fato de eu estar fotografando-a com uma antiga câmera de filme manual, com um anel de foco lento na lente; por causa do sistema, demoro um pouco mais de tempo para encontrar o foco antes de pressionar o botão de disparo da câmera. Eu tentei explicar sobre a câmera para ela, mas ela ficou satisfeita com minha primeira explicação; ela não quis ouvir sobre minha câmera, mas sim continuar com a sessão fotográfica, desta vez sentindo-se completamente livre, sem preocupações sobre o que em seu corpo estar exposto, mesmo que apareça suas partes privadas na foto. É através dos olhos das pessoas que nós confirmamos quem somos [2].

Tememos o julgamento das pessoas, o que nos faz sentir conscientes de nós mesmos. Quando estamos conscientes de nós mesmos, nos sentimos desconfortáveis, dissociados do lugar e das pessoas ao nosso redor, estranhos ao nosso redor, fazendo com que nos encubramos a quem procuramos privacidade. Estar nu e ser aceito como estamos sem roupas significa autoconfirmação e, portanto, auto-aceitação. Isso dá às pessoas mais confiança sobre seu corpo e assim sobre si mesmas, porque elas podem fazer o que quer que estejam fazendo e esquecer-se de si mesmas, sentindo-se mais conectadas com o que quer que estejam fazendo, desfrutando o momento completamente e sentindo-se assim livres. Muitas pessoas me perguntam como convenço as mulheres a tirarem a roupa para as minhas fotos ou como convenço as mulheres a fazerem certas poses quando nuas. Eu nunca precisei convencer ninguém a fazer nada, foi tudo decisão deles em primeiro lugar, sua auto-aparição, para a alegria de aparecer no mundo e agir sem equívocos e sem auto-reflexão que são inerentes à ação[3].

Na Alemanha, é muito mais difícil ter pessoas que querem tirar fotos nuas. Em vez de me pagar, elas querem ser pagas. Muitas vezes tem a ver com o fato de que os alemães são mais cínicos por se sentirem desconfiados sobre as intenções das pessoas, especialmente aquelas quem elas não conhecem. A introversão alemã faz com que se sintam mais alienados das pessoas e, portanto, mais autoconscientes, o que explica a inépcia que muitas vezes os alemães têm. Mas este cinismo e este sentimento desconfortável entre os estranhos não é a principal razão, ao que parece. Acredito que a principal razão é porque eles são mais acoestumados e estão confortáveis o suficiente com seu corpo nu em público. Em vez de sessões fotográficas, para a expressão criativa de sua liberdade corporal, eles preferem ir a saunas e parques públicos nus, onde podem desfrutar da liberdade de seu corpo sem a necessidade de interação com outra pessoa, mas por conta própria ou com suas famílias em suas maneiras introvertidas.

​O antigo grego tinha a Polis, o espaço público onde as pessoas podiam interagir e se tornar iguais aos outros, o que as separava de sua vida privada onde as pessoas tinham sua própria individualidade. Este espaço público era para Theseus o que permitia ao homem comum suportar o fardo da vida, por proporcionar o espaço seguro para a interação pública, mas era também onde as pessoas escondiam sua individualidade a fim de se tornarem iguais e assim se respeitarem mutuamente [4]. O pensamento cristão medieval e sua tradição social não tinham Polis separando o público e o privado. As pessoas se tornaram iguais umas às outras não através de um espaço político designado para interação política, mas através de cada indivíduo, onde Deus se torna ubíquo aos olhos de cada pessoa, tornando a presença das pessoas pública e sua ação como ação para o próprio Deus [5]. Consequentemente, as pessoas tinham que se esconder mais de si mesmas a fim de preservar sua individualidade. Sinto que os alemães mantêm algo desta separação da tradição pública e privada, com seu círculo fechado de amigos como sua Polis, onde podem interagir e se expressar uns aos outros como iguais, enquanto fora dele podem estar "nus", sem necessidade de esconder sua individualidade para preservá-la; ou como os alemães gostam de dizer, "sendo diretos". Os irlandeses, mantendo uma mentalidade cristã mais antiga, têm o espaço público em cada olhar individual com quem podem interagir e se expressar, a fim de suportar o peso da vida, mas escondendo sua individualidade a fim de preservá-la. A sessão fotográfica parece ser para os irlandeses a esfera privada onde as pessoas podem estar livres da "carga" pública mas, ao mesmo tempo, podem aparecer ao público mostrando sua expressão individual através dos resultados da foto, já que é somente através dos olhos dos outros que podemos nos confirmar. Também parece ser a razão pela qual o chamado "alemão ser direto" é interpretado como rudeza para a maioria dos ocidentais. A cortesia é, de fato, contra a objetividade; ocultar nosso verdadeiro pensamento e desejo de agir, nossa individualidade, para respeitar aqueles através dos quais nos vemos como aos olhos da arena pública - Deus onipresente. Os alemães se sentem livres para não esconder seus verdadeiros sentimentos porque o que os irlandeses vêem como público para os alemães é visto como privado, o espaço onde as pessoas podem ter sua individualidade, ação sem o "fardo" público. A introversão alemã parece ser uma preservação de sua individualidade sobre o que para os irlandeses é suposto ser público.

Na sociedade de hoje não existe espaço privado, a não ser nossa própria casa [6]. A família patriarcal deveria ser a realeza privada onde se pode ter nossa liberdade individual à parte do público, a razão pela qual os gregos, que vem de uma sociedade de origem matriarcal, criaram a Polis como contraste ao reino patriarcal privado [7]. Deus ubíquo veio para substituir a Polis durante a época medieval. A Igualdade entre as pessoas é o que está substituindo Deus ubíquo na sociedade de hoje. A igualdade universal invade até mesmo a família patriarcal – o reino privado – a fim de assegurar os direitos básicos de igualdade das pessoas.

Diferentes culturas encontram sua maneira de aparecer e de se esconder. Para me manter prolífico com a fotografia nua, depois de me mudar para a Alemanha, comecei a fotografar a mim mesmo; desta vez com câmeras pinhole que trabalham com fotografia de longa exposição. Nunca me senti completamente confortável em estar nu em público - especialmente vindo de uma cultura julgadora e zombadora que é forte no Brasil, onde o público e o privado se fundem e se confundem na tentativa de encontrar sua expressão individual e, ao mesmo tempo, com medo de perder os dois juntos - mas fazer meu trabalho criativo que agora incluía minha própria expressão corporal me fez sentir muito bem e mais confortável em meu próprio corpo. Como uma obra de arte, que criamos a partir de nossa própria expressão, o corpo então se torna uma obra de arte – ou sempre foi – através da qual encontramos nossa individualidade em nossa nudez e, ao mesmo tempo, nossa expressão pública através do resultado da imagem. O público onde confirmamos nossa própria narrativa e que sem tal publico não temos identidade.

–
​[1] HUSTVEDT, S. A Plea for Eros. Separata de; HUSTVEDT, S. A Plea for Eros: Essays. NY: Picador, 2006
[2] ARENDT, H. The Life of the Mind: The groundbreaking investigation on how we think.  New York: Houghton Mifflin Harcourt, 1977.
[3,4,5] ARENDT, H. On Revolution.  London: Faber & Faber, 2016.
[6] ARENDT, H. The Human Condition: Chicago: University of Chicago Press, 2018. Second Edition.
[7] RANK, O. Psychology and The Soul. Mansfield Center, CT : Martino Publishing, 2011.

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Arte, Amor, o Desejo De Aparecer e a Ansiedade da Inexistência

20/5/2020

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Foto por Marcio FaustinoFoto por Marcio Faustino
Quando nascemos é quando nossa existência começa. Quando morremos é quando deixamos de existir. Nós aparecemos e desaparecemos. Desde o início de nossa existência desenvolvemos o melhor de nossa aparência e depois nos deterioramos até nosso desaparecimento.

Como seres vivos, reagimos ao que nos aparece. Cada cheiro, forma, cor, textura e tudo o mais que é percebido pelo corpo faz com que ele reaja somaticamente[1] . Podemos perceber de forma consciente ou inconscientemente o nosso corpo emocionando mas, ainda assim, tudo o que nos aparece nos diz algo sobre nossa própria existência[2] . Talvez pelo fato de percebermos o que nos aparece também queremos aparecer.

"Tudo que pode ver quer ser visto, tudo que ouve quer ser ouvido, tudo o que pode tocar apresenta-se para ser tocado. É realmente como se tudo que estivesse vivo tivesse vontade de aparecer, de se encaixar no mundo das aparências. exibindo e mostrando, não seu 'eu' interior, mas a si próprio como indivíduo" (PORTMANN, 1967) [3]

Já que percebemos a aparência e queremos aparecer, nossa existência neste mundo pressupõe um espectador[4]. Significa que nada que aparece existe no singular, tudo aparece para outra coisa que reage a sua aparência; Tudo o que aparece deve ser percebido por alguém. Todo sujeito também é um objeto. A aparência garante sua realidade objetiva[5].

A emoção do corpo – a reação do corpo aos estímulos sentidos como emoção – é uma atividade corporal automatizada. Sentimento é a leitura do sistema nervoso da emoção e a associação das emoções às memórias. Como António Damásio explica, as emoções funcionam no campo corporal, enquanto os sentimentos funcionam no ambiente da mente.[6]

Quando algo aparece ao nosso corpo, e estamos conscientes sobre a percepção dos nossos sentidos, ele desaparece na nossa mente. O contrário também é verdadeiro, o que nos chega como pensamentos – imagens e palavras mentais – deixa de existir como físico para nossos sentidos, mesmo que o objeto de nossa mente ainda esteja à nossa frente, no campo de nossa visão [7]. Nossas imagens mentais – nossas memórias – mantêm a imagem e a existência (no mundo das idéias) do que desapareceu da percepção do corpo físico. É como se o mundo físico parasse de existir quando somos penetrados por pensamentos. Na direção oposta, é a experiência sensorial do corpo que cala a nossa mente, que faz as coisas parecerem reais. Ser capaz de silenciar a mente, como em um estado meditativo, significa estar disposto a deixar partir o que aparece temporariamente aos sentidos do corpo[8].

De experiências chocantes de surpresa e medo como também a grandes prazeres, as experiências mais impressionantes são aquelas que nos deixam sem palavras, incapazes de descrever, porque nosso corpo e, depois, nosso cérebro, que trabalha constantemente lendo e interpretando as emoções de nosso corpo para criar e comparar memórias e sentimentos[9] , ainda estão processando as informações; ou porque o objeto que aparece para nós ainda está muito presente nos sentidos do nosso corpo.

É dito que as grandes obras de arte são as que nos deixam sem palavras, silenciando nossa mente, mesmo que sempre tentemos falar sobre elas. Eventualmente, afastamos a atenção da experiência emocional de nosso corpo e direcionamos nossa atenção para nossa mente - sentimentos e memórias do objeto que sentimos a aparência.

"A situação que chamamos de arte caracteristicamente requer que nós olhemos ambos atentivamênte e 'além' (de nossos 'pensamentos') que é entendido como um impedimento, distração, irrelevância". (SONTAG, 1983, p.134) [10]

Assim como a grande experiência de amor, é aquela que percebemos através do nosso corpo – a intensidade emocional do corpo que dirige nossa atenção a ele e silencía nossa mente – quando experimentamos o melhor da existência de outras pessoas; o ápice de sua aparência aos nossos sentidos. Não com a mente, que apenas faz com que o corpo se emocione pela nossa imaginação e expectativa de lembranças, ao invés do objeto ou pessoa real que não está presente em nossos sentidos mas sim em nossa mente.

Ter consciência significa aparecer para si mesmo, mas aparecer para si mesmo (nossa mente) não é suficiente para garantir sua realidade objetiva [11] . Apenas sob o olhar de outra pessoa que o indivíduo se torna um objeto a si mesmo (HUSTVEDT, p.370) [12] . Através de expressões artísticas, como pintura, escrita, escultura e fotografia, estamos sempre nos comunicando com alguém, um espectador, a quem queremos aparecer; Mesmo que o espectador seja um eu imaginário, a auto narrativa do indivíduo (onde é formado o senso de identidade da pessoa) [13] . É como se o desejo de criar fosse um desejo de aparecer em outro objeto através do qual nossa existência possa ser percebida além de nos mesmos. Também é no trabalho artístico que o artista aparece para si, desta vez não apenas através de sua auto narrativa mental (as imagens mentais de si), mas através de um eu materializado que pode ser percebido pelos sentidos corporais – da emoção – no mundo objetivo. Como se isso confirmasse nossa existência a nós mesmos.

O mesmo é a reação das pessoas à nossa própria aparência, que nos confirma nossa própria existência. Quando falta essa interação, sentimos-nos invisíveis. O corpo sente fome de confirmar sua existência. O corpo sente desaparecer, resultando em ansiedade, apreensão sobre sua própria inexistência, e que só pode sentir-se descansado novamente quando os sentidos são alimentados pela reação interativa de sua aparência a outra pessoa, confirmando sua existência.

Nessa perspectiva, o sonho que sempre temos quando dormimos, independentemente da falta de memória deles quando estamos acordados, é um estímulo mental à emoção do corpo para confirmar sua existência; Uma autoconfiança mental para confirmar que o corpo ainda está reagindo, ainda está vivo [14].

A ansiedade de criar algo além do eu, pelo qual podemos aparecer além de nós mesmos, concretizar-nos em outra coisa, para garantir nossa aparição e auto-perpetuação, vem da consciência de nossa própria morte, que é a maior ansiedade que se pode ter como humano. Tememos o nosso desaparecimento e é por causa deste medo que criamos cultura, tradições, sociedade, família, mitologia, religiões e, junto com de tudo isso, arte [15] .

O senso científico comum, altamente materialista, entende a aparência como uma função da preservação e sobrevivência do corpo. E se a nossa complexa função corporal for o que funciona em função de nossa aparência?

Apesar da mente, o corpo tem seus próprios impulsos, seu próprio comportamento automatizado; sua emoção. Até a vida monocelular e protocelular reage pelo que lhes aparece como um impulso corporal; O que Spinoza chamava de Conatus; o poder da existencia [16]. O que povos tribais antigos no oriente chamavam de Mana; a energia de onde vem tudo que aparece [17]. Ser é possuir desejos. Homeostase é o que define a vida; o impulso de se preservar, se perpetuar e garantir sua existência, confirmando-se através de sua auto-exibição; Sua aparência.

–
[1, 6, 9] DAMASIO, A. The strange order of things: Life, feeling, and the making of cultures. New York: Vintage Books, 2019.
[2] EDEL, L. Henry James: A life.  New York: Harper & Row, 1985.
[4, 9] HUSTVEDT, S. My Louise Bourgeois. Separata de; HUSTVEDT, S. A Woman Looking at Men Looking at Women: Esseys on Art, Sex, and the Mind. UK: Sceptre, 2016.
[3, 5, 7, 11] ARENDT, H. The Life of the Mind: The groundbreaking investigation on how we think.  New York: Houghton Mifflin Harcourt, 1977.
[8} WATTS, A. Tao: The Watercourse Way.  New York: Pantheon Books, 1975.
[10] SONTAG, S. A Note on Bunraku. Separata de; SONTAG, S. Where the Stress Falls. England: Pinguin Books, 2009.
[12] HUSTVEDT, S. Embodied Vision: What Does It Means to Look at a Work of Art? Separata de; HUSTVEDT, S. Living, Thinking, Looking. England: Sceptre, 2013
[13] SACKS, O. The Lost Mariner. Separata de; SACKS, O. The Man Who Mistook His Wife for a Hat. London: Picador, 2011.
[14, 15, 17] RANK, O. Psychology and The Soul. Mansfield Center, CT : Martino Publishing, 2011.
[16] SPINOZA, B. Spinoza Reader: The "Ethics" and Other Work. Princeton: Princeton University Press, 1994.


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A Cultura Fotográfica do Olho Mecânico e a Necessidade da Visão Abstrata

18/4/2020

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Foto Por Marcio FaustinoFoto Por Marcio Faustino
Os fotógrafos têm uma grande cultura ao ar livre. A maioria das pessoas interessadas em fotografia geralmente também está interessada em atividades ao ar livre, que combinam com fotografia, como viagens, caminhadas, esportes, natureza, arquitetura, fotografia de rua e assim por diante. Não é de se admirar que a maioria dos fotógrafos, e por isso a maioria das fotografias que vemos ao redor, se trata de registrar experiências, especialmente agora com a auto-exposição nas mídias sociais.

Devido ao fato de as fotografias registrarem a aparência de objetos físicos no mundo real, ela foi popularizada por pessoas querendo registrar a tangibilidade de outros a quem se sentem apegados e lugares a guardar como memória, e assim experiências que estão relacionadas a tais memórias. Mas a fotografia não influencia as pessoas apenas em tal registro de tangibilidade. A indústria publicitária aproveitou uma enorme oportunidade oferecida pela fotografia para usar o sentimento de tangibilidade da imagem e experiências de imagem para induzir as pessoas a sentir, e assim desejar tais objetos, e experiências que elas vêem nas imagens. Como as imagens publicitárias estão por toda parte, inclusive em nossas casas, através de telas. Somos todos muito influenciados e temos a visão adaptada à linguagem publicitária tangível.

Tal linguagem visual publicitária é tão influente que a maioria das pessoas, incluindo a maioria dos fotógrafos, usa tal linguagem como referência de qualidade fotográfica, com muitas pessoas tentando aprender e copiar a técnica da imagem publicitária, para copiar tal linguagem, e apresentá-la como fotógrafos habilidosos.

O bloqueio e o distanciamento social causados pelo Coronavirus trouxeram muitos fotógrafos para compartilhar seus conhecimentos inovadores, criativos e tutoriais sobre como praticar fotografia sem sair de casa, como se a fotografia indoor fosse algo incomum. Afinal, a maioria dos fotógrafos está atrás de novos lugares no mundo e novas experiências em tais lugares, esperando obter o novo, o incomum ou simplesmente a experiência. A boa foto é freqüentemente associada a "quão bom" um lugar é ou quão boa a experiência sugere a aparência do objeto, sua tangibilidade.

Sinto que a cultura fotográfica [visual] perdeu muito ao longo de seu caminho materialista e técnico. Apesar do sentimento artístico da atividade, parece que a maioria dos fotógrafos perdeu (ou está faltando) a coisa mais artística que se pode ter: a visão abstrata.

"O que as maiores mentes têm em última instância buscado da arte é o conhecimento, um conhecimento verdadeiro e metafísico, capaz de ir além da aparência externa dos fenômenos, a fim de nos conduzir à sua essência íntima". - Ver o Invisível em Kandinsky", de Michel Henry.

Muitos dos maiores fotógrafos do passado não precisavam ir além de seus pátios para encontrar inspiração sem fim. Helmut Newton disse uma vez ele sempre poderia encontrar o local perfeito e as inspirações ao virar da esquina. Georgio Morandi passou anos pintando nada além de garrafas em fundo liso. Mas como se pode encontrar tantas inspirações e ser tão prolífico em um único lugar ou mesmo com um único tipo de objeto e sujeito? A resposta é visão abstrata. Enquanto a maioria das pessoas só podia ver garrafas sem fim nas pinturas de Morandi, ele podia ver as ricas paisagens de sua cidade natal.

Quando olhamos além da aparência e tangibilidade do objeto, descobrimos um mundo novo e amplo. Com minhas fotografias, fotografei os sentimentos e vícios humanos usando apenas garrafas, alimentos, velas e máscaras; praticamente os mesmos objetos para centenas de fotografias, trabalhando apenas com luz e composição para criar novas cenas, narrativas e sentimentos. O mesmo com trabalhos de auto-retrato que fiz em um único canto de meu apartamento, usando os mesmos poucos objetos e minha composição corporal para criar centenas de expressões em fotografias.

Parece que a cultura da fotografia precisa redescobrir fotografias da arte morta e voltar à visão abstração para que os fotógrafos possam descobrir que não precisam ir longe para encontrar inspiração, ser prolíficos e desfrutar ao máximo da atividade. Começa por desfrutar primeiro da própria visão, antes de olhar para o visor da camera para descobrir como as coisas se parecem do ponto de vista mecânico das câmeras.

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Lã de Alpaca: Qualidades e Vantages

1/1/2014

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A lã de baby alpaca não provém dos bebés de alpacas. Bebé alpaca é apenas o nome da lã tosquiada do pescoço e peito das alpacas, porque estas são as partes das alpacas que têm o segundo* melhor velo. Apesar disso, as lã baby alpacas são geralmente tosquiados de alpacas com menos de dois anos de idade, também devido à qualidade do velo.

O velo de baby alpaca é muito suave à pele porque é macio e sedoso. É mais leve do que outras lãs e até 7x mais quente do que a lã de ovelha. Por outro lado, podemos usar roupas feitas com fio de alpaca durante os dias mais quentes, porque também é muito respirável. Outra vantagem da lã de alpaca é que não retém bactérias que causam o odor da roupa vestida. Isto significa que podemos usá-la por mais tempo e lavar menos frequentemente.

A lã de Alpaca é conveniente para dias húmidos porque é repelente à água mas também é retardadora de chamas. As fibras são extremamente duráveis; uma manta de alpaca bem feita pode durar muito tempo. Outra vantagem é que a alpaca tem um baixo impacto ambiental em comparação com outras fibras naturais.

A lã de alpaca não é picante como a lã de ovelha e é muito menos propensa a desfiar. Como não contém lanolina, é hipoalergénica.

*Como foi dito no início, a baby alpaca é o segundo melhor velo das alpacas. O primeiro velo mais fino é chamado Alpaca Real. É tosquiada da parte das costas das alpacas. É o velo de alpaca mais caro e o mais raro encontrado no mercado. 

Existe uma terceira categoria de lã de alpaca chamada Superfine Alpaca. É tosquiada a partir do pescoço e da barriga das alpacas. Por ter um diâmetro mais espesso do que a Alpaca real e bebé, não é tão macia e sedosa.

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Qualidade e Vantagens da lã Merino

1/1/2014

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​Merino é uma ovelha que foi originalmente introduzida em Espanha nos séculos XII e XIII. Foi um monopólio espanhol durante muito tempo. Ao longo do tempo, as ovelhas Merino espalharam-se pelo mundo, onde numerosas raças, estirpes e variedades reconhecidas se desenvolveram.

A lã Merino tem várias propriedades. É 6 vezes mais forte do que o algodão. A duração média de vida dos produtos de lã é cerca de 50% mais longa que a do algodão.

A lã Merino é um regulador climático natural, porque no tempo quente as fibras absorvem a humidade do corpo antes de evaporar fora do tecido. Na estação fria, os vapores de humidade condensam-se no interior da fibra e aquecem-na. Isto torna a lã de merino perfeita para todo o ano. No Verão, mantém-na fresca e agradavel; no Inverno, cofortavel e quente.

Outra vantagem agradável da lã merino é que, devido às suas propriedades antibacterianas, todo o odor corporal é absorvido pela lã merino. Nao importa o quanto quente que o tempo esteja, sente-se fresco durante todo o dia porque as roupas feitas de lã de merino não cheiram mal. Pela mesma razão, não precisa de lavar as roupas de lã merino sempre que as usa; o odor é absorvido à medida que as veste e libertado do tecido quando as pendura no ar fresco durante a noite. A lã merino é uma boa escolha para os viajantes, especialmente para acampar e mochila.

Ao lavar roupa feita de lã merino, pode usar água fria porque as fibras de merino têm camadas protectoras que impedem que as manchas penetrem no tecido.

As fibras de merino absorvem mais água do que o algodão e os tecidos sintéticos, pelo que se mantém seco durante muito mais tempo com tempo húmido. Por outro lado, também liberta facilmente humidade e seca muito mais rapidamente após a chuva ou após a lavagem do que outros tecidos. A lã Merino é também resistente às amassados nas dobras devido à sua propriedade elástica.

A lã Merino é hipoalergénica e não provoca comichão na pele porque as fibras são muito flexíveis. É um excelente material de vestuário para a pele sensível. Também protege a sua pele dos raios UV do sol porque as fibras de merino têm uma barreira UV natural. A lã merino irá proteger a sua pele nas férias de Verão.

Tanto as fibras sintéticas como o algodão requerem muita manipulação e processamento, mas não a lã de merino, pois a sua fibra é 100% natural (sem microplásticos). A produção de lã merino utiliza 92% menos água e 6x menos energia. As fibras de lã merino são 100% biodegradáveis; decompõem-se naturalmente no solo e devolvem nutrientes naturais tais como azoto, enxofre e magnésio à terra.

Que mais se pode esperar da lã de merino? É perfeita para qualquer tipo de situação e clima.

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